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Apagão cibernético atrasa voos e prejudica serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo

Companhias aéreas, empresas de mídia, bancos e serviços de saúde foram afetados em vários países. Falha estaria relacionada a sistemas Windows da empresa de segurança virtual CrowdStrike. Não há indícios de ação de hackers. Microsoft diz que falha foi resolvida.
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 19/07/2024 11:23
  • Autor: G1

Um apagão cibernético está provocando atrasos em voos, além de prejudicar serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo, nesta sexta-feira (19). O problema estaria relacionado a sistemas que utilizam Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital.

A Microsoft afirma que a falha já foi resolvida, mas que problemas residuais ainda podem ocorrer. Não há indícios de que o apagão esteja relacionado a um ataque hacker.

As companhias aéreas American AirlinesUnited e Delta -- as principais dos Estados Unidos --paralisaram todos os voos. Mais de 1.400 voos foram cancelados somente nos EUA, e outros 4.000 sofreram atrasos, segundo o site FlightAware.No Brasil, usuários reclamam que apps de bancos estão fora do ar. Bolsas de valores em todo o mundo tiveram intercorrências nas operações.O incidente teve origem em um problema global na empresa de segurança cibernética CrowdStrike. Em entrevista à rede americana NBC, o CEO da empresa pediu desculpas.

A CrowdStrike é uma empresa que fornece serviços de cibersegurança para algumas das maiores empresas do mundo com o objetivo de encontrar falhas em sistemas digitais e evitar ataques de hackers. Informações iniciais dão conta de que o apagão se originou em sistemas da CrowdStrike que utilizam o sistema operacional Windows, da Microsoft.

A Microsoft afirma que o problema teve origem em sistemas do Windows devido a "uma atualização de uma plataforma de software de terceiros".

No Brasil, o Aeroporto de Viracopos confirmou que o apagão afetou o sistema da Azul Linhas Aéreas, que opera a maior partre dos voos no terminal. Outros aeroportos e companhias disseram que não enfrentam intercorrências significativas.